O juiz Guilherme Carlos Kotovicz marcou para o dia 2 de novembro o júri popular do principal suspeito de matar Agnaldo Pereira Barros, 52 anos, em outubro de 2004, na comunidade São João Batista. Segundo a denúncia, o criminoso deu um tiro de espingarda na vítima e, em seguida, desferiu diversos golpes com um machado.

Foi apurado, com base no relatório anexado ao processo, que Agnaldo foi até a fazenda do suspeito, junto com a esposa, cobrar os valores referentes a um arrendamento de área rural. Conforme a denúncia, “irresignado com a visita que buscava negociar a dívida contraída, o suspeito adentrou na casa da fazenda enquanto as vítimas se encontravam na área do lado de fora, com o argumento de buscar alguns documentos, saindo do interior da residência com a espingarda em punho, desferindo o disparo contra a vítima Agnaldo Pereira de Barros”.
Ainda conforme a investigação, após matar Agnaldo, o réu ainda teria atirado na esposa da vítima, que só não morreu porque a espingarda falhou. A mulher ainda teria sido obrigada a colocar o corpo do marido em uma caminhonete, com o objetivo de jogá-lo em uma ribanceira, o que só não teria ocorrido porque o veículo teria ficado sem combustível.
A justiça de Guarantã decidiu que o réu deve ser julgado por homicídio qualificado, cometido por motivo fútil, de maneira cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele também responde por homicídio tentado. Em recurso encaminhado ao Tribunal de Justiça, o suspeito alegou que agiu em legítima defesa. Os desembargadores, no entanto, não acataram essa versão.
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