O governador Mauro Mendes (UNIÃO) parabenizou o governo Lula (PT) pelo valor recorde destinado ao Plano Safra 2024/2025, lançado no início deste mês. Nesta edição, são R$ 400,59 bilhões destinados para financiamentos, um aumento de 10% em relação à safra anterior.
Em entrevista nesta terça-feira (23) ao Jornal Jovem Pan, da Jovem Pan News, o chefe do Executivo foi instado a comentar sobre os valores destinados para um dos principais setores econômicos do estado. Em sua resposta, parabenizou a iniciativa do governo federal e disse que espera que os valores sejam efetivamente aplicados.
“Esse plano que você referenciou, o maior da história, de vez em quando a gente escuta isso no Brasil, o maior daqui, o maior de lá, números importantes, mas vamos ver na prática se acontece”, iniciou.
“Esse financiamento via plano safra é importante. O governo está de parabéns e vamos esperar que as condições climáticas correspondam esse ano e que não haja nenhuma intempérie climática que possa reduzir a aplicação desse recurso, porque boa safra pode significar alimentos mais baratos para os brasileiros e muita exportação. O governo está de parabéns e vamos torcer para que isso se torne realidade e não seja apenas num grande anúncio”, completou.
Mendes disse que o agronegócio é um dos setores mais robustos da economia de Mato Grosso há muito tempo. “Muito embora o agronegócio seja um setor importante aqui no estado de Mato Grosso e venha bem nos últimos anos, mas não fui eu e não foi no meu mandato que inventamos o agronegócio.”
Mendes afirmou que o setor continuou em alta mesmo quando o governo que ele sucedeu (Pedro Taques) atrasou salários de servidores, benefícios como 13º e interrompeu o andamento de obras que eram executadas pelo estado. Ele disse que por esse motivo, precisou adotar, em 2019, seu primeiro ano de governo, uma política fiscal dura para “arrumar a casa”
“Ele [o agronegócio] já vem bem há mais de uma década, há quase duas décadas. E chegou em 2018, um ano antes de eu virar governador, o governo chegou a atrasar salários, não pagou 13º e uma série de obras paralisaram e o estado estava em péssimas condições. E o agronegócio vinha muito bem há muitos anos”, pontuou.
“Isso mostra que o que é necessário é você ter uma política correta de arrecadação e conter a despesa pública. Aquilo que nós fizemos em 2019, foi um ajuste fiscal duro e necessário e que trouxe um grande momento que estamos colhendo agora de ter muito investimentos e o estado devolver muito para sociedade”, finalizou.
Dos R$ 400,59 bilhões em crédito para a agricultura empresarial, R$ 293,29 bilhões (+8%) será para custeio e comercialização e R$ 107,3 bilhões (+16,5%) para investimentos. Já em relação aos recursos por beneficiário, R$ 189,09 bilhões serão com taxas controladas, direcionados para o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e demais produtores e cooperativas, e os outros R$ 211,5 bilhões destinados a taxas livres.
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