O Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), grupo operacional permanente formado pelo Ministério Público do Estado e Polícia Judiciária Civil, deflagrou, há pouco, a Operação Gomorra. Estão sendo cumpridos seis mandados de prisão temporária e 11 de buscas e apreensões a membros de suposta organização criminosa constituída com o propósito de fraudar licitações e desviar recursos públicos no município de Barão de Melgaço (110 km de Cuiabá). São investigados integrantes da administração municipal, empresários e quatro empresas, todas pertencentes ao mesmo grupo familiar, que prestam serviços em locação de sistema administrativo de autogestão integrada para o departamento de frotas do município.
Setenta policiais civis, entre investigadores e delegados, participam da operação Gomorra. O nome da operação remete à operação Sodoma, que foi deflagrada em Mato Grosso no ano de 2015, na gestão do ex-governador Silval Barbosa, para desmantelar a existência de uma organização criminosa envolvida em fraudes licitatórias e recebimento de vantagens indevidas. Um dos denunciados na ocasião voltou a ser investigado, informa a assessoria do MP.
Sodoma e Gomorra eram duas cidades bíblicas que representavam o pecado, como a devassidão e o ateísmo. O Antigo Testamento relata que ambas foram destruídas por Deus com fogo e enxofre do céu.
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