Nesta quarta-feira (21), a “Chacina de Sinop” completa um ano. Após briga em bar por conta de jogo de sinuca, 7 pessoas foram assassinadas a tiros, entre elas uma criança de 12 anos. Um dos criminosos morreu e o outro será julgado em júri popular em junho.
No dia 21 de fevereiro de 2023, Edgar Ricardo de Oliveira e Ezequias Souza Ribeiro jogavam sinuca em um bar quando perderam a partida e R$ 4 mil para uma das vítimas. Após perder a aposta, Edgar, que era Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC) e fazia treinamento de tiro, saiu do local, foi até sua caminhonete que estava estacionada na frente ao bar, pegou uma espingarda calibre.12 e atirou contra todos os presentes.
Os tiros mataram Elizeu Santos da Silva, 47, Orisberto Pereira Sousa, 38, Adriano Balbinote, 46, José Ramos Tenório, 48, o dono do bar Maciel Bruno de Andrade Costa, 35, Getúlio Rodrigues Frazão Junior, 36, e sua filha, Larissa Frazão de Almeida, 12.
O comparsa Ezequias morreu dois dias depois em confronto com policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) que faziam buscas pelos acusados. No mesmo dia, áudios de Edgar Ricardo circularam nas redes sociais afirmando que se entregaria. Ele foi detido no dia seguinte ao se entregar na companhia do advogado.
Já no dia 23 de março, o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) ofereceu denúncia contra ele, pelo homicídio das 7 pessoas no bar. A Justiça o tornou réu pelos crimes.
Dentre as qualificadoras, ele vai responder por homicídio por motivo torpe, meio cruel que resultou em perigo comum e recurso que dificultou a defesa das vítimas.
Na última quarta-feira (14), o julgamento de Edgar foi marcado para o dia 18 de junho, com início às 8h30. Além do réu, 8 testemunhas serão ouvidas durante a audiência.
Na mesma decisão, a juíza Rosângela Zacarkim dos Santos, da Primeira Vara Criminal de Sinop, autorizou que Edgar seja entrevistado pelo jornalista da TV Record, Roberto Cabrini.
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